Bem vindos ao meu Blog.

Este Blog é uma espécie de desabafo das minhas preocupações, revoltas e frustrações sobre a arquitectura, sociedade, politica, religião e tudo o resto….

Vão ler aqui afirmações polémicas, radicais e muito controversas, mas respeitadoras da liberdade de expressão.

É um Blog aberto a todas a tendências politicas e religiosas, não descrimino nenhuma opinião, por muito conservadora ou vanguardista que seja.

Estou numa fase da minha vida onde certas coisas atingiram o meu limite, as mesmas primam pelo “mau” senso e pelo desrespeito pela sociedade. Vou expô-las e critica-las abertamente sem restrições. Por isso mesmo peço que façam o mesmo em relação aos comentários que façam ás minhas afirmações.

Obrigado e divirtam-se.

domingo, 25 de outubro de 2009

A hipocrisia da Igreja Católica

Vários representantes da Igreja Católica Portuguesa insurgiram-se contra as declarações de Saramago na apresentação do seu livro Caim.
Acusaram-no de fazer uma interpretação literalísta da Bíblia.
A Igreja durante muitos séculos fez essa mesma interpretação para que, através do medo, o povo temesse Deus e não O questionasse para melhor o compreender.
Como é que podemos acreditar na Bíblia se a mesma não foi escrita por Deus?
A Bíblia foi escrita por uma série de pessoas que ao longo dos anos retrataram os acontecimentos da maneira que mais lhes interessavam.
Se muitas passagens da Bíblia são contos, alegorias... posso por em causa a própria existência de um homem chamado Jesus Cristo que fez uma série de milagres. Essas passagens também podem ser contos ou alegorias.
É justo que um livro de contos ou ficção seja considerado Sagrado?
A Bíblia tal como a conhecemos será mesmo a verdadeira Bíblia?
A Igreja Católica cometeu atrocidades ao longo dos anos, como as cruzadas a caça às bruxas..., em nome de Deus, tendo como base a Bíblia. Eram esses os pressupostos de Deus? Será que Deus queria ser respeitado e compreendido através do medo?
Nos dias de hoje esses actos podem ser comparados ao que faz a Al-Qaeda, a única diferença está nas armas. A Igreja com espadas e a Al-Qaeda com bombas. Em nome de um Deus.
Ainda estamos num país livre onde podemos, tendo em conta o respeito e a ética, criticar aquilo que queremos. A Igreja tem de respeitar essas criticas e não se insurgir contra essas pessoas como se fosses hereges e quisessem destruir a própria Igreja.
A sociedade evolui pondo-se em causa e pondo em causa os seus pressupostos.
Em todas as áreas da sociedade existem "podres", a diferença é que na sociedade civil, bem ou mal, são julgados e na Igreja são ocultados, e acredito que muitas vezes são considerados necessários em nome de uma doutrina.
A Igreja Católica devia fazer uma autocrítica sobre o papel que está a desempenhar na sociedade.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Os perigos das rotinas...

Como todos devem ter lido e ouvido na comunicação social que um pai deixou o seu filho dentro do carro ao sol durante quase toda a manhã.
Não era habitual o pai levar o filho ao infantário... mas nesse dia foi leva-lo....
A vida carregada de stress que corre a uma velocidade maluca, com uma rotina mecanizada que quase fazemos tudo de olhos fechados, os problemas do trabalho que levamos para casa foi o que levou que esta tragédia acontecesse.
Devemos quebrar as rotinas. Acordar a horas diferentes, alternar tarefas com a companheira, na medida do possível alternar percursos, deixar o trabalho do lado de fora da porta...
Na minha opinião este pai não devia ser condenado a uma pena de prisão, porque a maior pena de todas já a teve e é perpétua.... Nem imagino o que se passa dentro daquela casa... Nem sei se aquele casamento irá durar...
Não o condenem, a nossa mente faz coisas que nós não controlamos nem compreendemos. Mas podemos fazer tudo para as evitar.
Quebrem as rotinas!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Depósito de crianças...

Para a grande maioria dos pais o infantário é um depósito de crianças.
A base da educação é dada em casa, o infantário é um complemento à mesma.
Os pais demitem-se da sua função: educar. Para a maioria dos pais, as crianças estão em 2º lugar. Primeiro está o trabalho, o lazer, o futebol, as novelas... e só depois vem as crianças. Pensam que lá porque estão no infantário já vêm educadas, como robôs programados a sair de uma linha de produção qualquer... Cada vez dispensam menos tempo com o acto de brincar, conversar, passear. A vida é automatizada.
A criança só é importante quando se a exibe aos amigos, como se fosse um animal de estimação, que sabe fazer uns truques divertidos e faz rir toda a gente... No fim é posta na "caixa", para não se estragar, e lavada para casa. Chegados a casa, põem a criança à frente da televisão a ver um filme e dizem: "o pai já vem", mas na cabeça deles o que pensam é: "fica aí, não chateies porque o pai tem mais que fazer".
Deveria haver um curso ou formação para ensinar a ser pai. Nem toda a gente tem a capacidade para educar. Há pais que deveriam ser proibidos de exercer essa função.
Há uns dias vi uma situação surreal: uma mãe com 2 crianças no carro, uma de 8 anos e outra de 4 aproximadamente, a fumar no interior do carro com cerca de 5 cm de vidro aberto. Isto é um atentado à saúde das crianças. Na minha opinião é crime! Esta mãe deveria perder a custódia dos filhos por uns dias para aprender a ser mãe.
Os pais deveriam ter um BI que atestasse as suas capacidades para exercerem essa função e seria renovado anualmente.
Não sou um pai perfeito, mas esforço-me. Estou atento à minha filha.
Não estou com isto a dizer que os pais têm de ser perfeitos, porque era mau se o fossem, mas devem aprender com os erros.
Não se esqueçam: quando formos idosos vamos ser tratados, pelos nossos filhos, da mesma maneira que os tratamos em crianças!
Eduquem-se para poder educar!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Como se fala para as crianças....

Por ser pai, tenho estado mais atento à linguagem que os adultos usam em conversa com os bebés ou crianças.
Certas situações irritam-me profundamente....
Porque é que as pessoas quando interagem com uma criança não falam normalmente?
Porque é que as pessoas perdem a noção da língua portuguesa e dizem palavras estranhas como "bumba" para dizer água, "a criança já faz tem tem? " para dizer "a criança já se equilibra? ou já anda?", "popo" em vez de carro, "méme" em vez de ovelha e por aí fora.....
Ainda sou capaz de entender os "inhos" como uma forma carinhosa de falar mas entrar no ridículo com palavras que nem no dicionário existem...
Não peço para falarem com as crianças de uma maneira diplomata.... mas as coisas têm limites.....
Não sou pedopsiquiatra mas na minha humilde opinião devemos utilizar linguagem corrente.